Conheça a Nossa Casa
Onde a comunidade encontra apoio, cuidado e solideriedade. Unindo corações por um futuro melhor!
Bem-vindo!
A Casa do Povo de Vilarandelo é o coração pulsante de uma pequena comunidade transmontana, cheia de dinâmica e com um enorme espírito ALTRUÍSTA: oferece cuidado infantil, apoio a famílias em risco, serviço a idosos, animação cultural, desportiva e social — e, é garantia de qualidade ao longo das últimas décadas. Fundada oficialmente, em 1942, cresce, especialmente a partir da Década 50 e adapta-se, abraçando a todos, criando pontes entre gerações e territórios. Aqui, cada serviço faz renascer tradições, valoriza o presente e aproxima o futuro.

Juntos podemos fazer a diferença!
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Serviços Sociais ao Dispor da Comunidade

Cuidamos do Futuro - Berçário e Creche
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Promovemos o Convívio e o Bem-estar Centro de Dia
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Acolhemos e Protejemos os mais Velhos Lar de Idosos
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As Nossas Iniciativas

Banda Musical
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Rancho Folclórico
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“JOSÉ RIBEIRINHA MACHADO, O SENHOR PROFESSOR…
Vamos recuar aos anos sessenta do século XX. O Homem ainda não tinha chegado à lua e em Portugal vivia-se em regime de ditadura, embora num período que ficou conhecido por primavera marcelista.
Vilarandelo era na época uma aldeia em desenvolvimento, com centenas de alunos na instrução primária e contavam-se 48 universitários. Por aqui passava a camioneta para Mirandela e para Chaves. Todos sabíamos que havia outro mundo depois da curva da estrada, mas o acesso era vedado à grande maioria dos que nasceram nesta Terra. Era o período da emigração para França, América, Alemanha e Espanha.
Um homem, nascido numa família abastada de Vilarandelo, responsável religioso de paróquias limítrofes, decidiu liderar uma mobilização que fizesse de Vilarandelo uma Terra mais desenvolvida, mais capaz e deitou mãos à obra
DEUS QUER, O HOMEM SONHA E A OBRA NASCE
Falar da vida e da obra deste homem, é falar da sua vida, porque toda a sua vida foi uma obra de disponibilidade para os outros.
Rodeou-se de muitos e bons amigos que foram também seus colaboradores e companheiros de luta.
Nos anos cinquenta e sessenta,
– Instala a CASA DO POVO – obra que ainda hoje está a funcionar, excelentemente, dinamizada pelos seus seguidores.
– Reabilita a BANDA MUSICAL que com as várias direcções, o esforço dos músicos e a ajuda de muitos se mantém em funcionamento.
– Inicia a publicação do JORNAL – PROGRESSO – 1961, – União dos Vilarandelenses presentes e ausentes – unia o Mundo!!.
– Cria a CANTINA DOS POBRES que, com os seus três potes, alimentava centenas de crianças em idade escolar – servia leite e pão com queijo ao pequeno-almoço – num púcaro e sopa com pão ao meio dia numa malga.
Nos anos setenta, oitenta e noventa
– Instala o posto da TELESCOLA que iniciou na casa do povo e depois em pavilhões próprios.
– Cria na sua casa o LAR DE RESIDENTES e, mais tarde,
– Instala A ESCOLA SECUNDÁRIA de Vilarandelo.
– Instala o POSTO MÉDICO – primeiro na casa do povo e depois em sede própria, iniciando a prestação de cuidados médicos gratuitos e depois integrado no SNS.- Aqui prestaram serviço clínico gratuito o Sr. DR Olímpio Seca e Dr. Carlos Ferreira.
– Cria a Sala de TEATRO E CINEMA, onde se ensaiou e viu teatro, projectou filmes, como “o amor de perdição” e outros.
– Cria o ARAUTO, que continuou a obra do progresso.
– Empenha-se de modo insistente na instalação da rede eléctrica.
– Pressiona a instalação da rede de canalização da água potável.
– Luta pela COBERTURA DOS LAVADOUROS.
– Insiste e obtém da Direcção de Estradas a VARIANTE A VILARANDELO.
– Promove o ARRANJO URBANÍSTICO DO TOURAL.
– Instala O JARDIM INFANTIL.
– e mais… e mais
– MARCOU, ESPECIALMENTE, Pelo seu PORTE MORAL E CÍVICO; Pelo seu EXEMPLO e pelo USO DOS SEUS BENS PESSOAIS – a televisão era levada à cabeça da sua casa para a telescola diariamente pelo meio-dia e voltava a sua casa pelas 18.30 – Felizmente está viva a pessoa que fazia este trabalho – que Deus a ajude. O seu carro era o transporte para o lanche dos miúdos da telescola.
A VIDA SÓ TEM SENTIDO, SE FOR POSTA AO SERVIÇO DOS OUTROS”
Partes do texto retirado de uma homenagem feita pelo Francisco Catumba ao sr. Professor Ribeirinha Machado por altura da inauguração do seu Busto.